Evento anual de Design Thinking na educação realizado na Califórnia, fala de disrupção no conteúdo e na organização e evidencia o desgaste dos formatos tradicionais
Por Priscila Gonsales
Evento anual de Design Thinking na educação realizado na Califórnia, fala de disrupção no conteúdo e na organização e evidencia o desgaste dos formatos tradicionais
Por Priscila Gonsales
Imagine reunir mais de uma centena e meia de educadores em um único evento cujo tema é “desenhando o futuro da educação” de forma que todos participem de tudo e ainda ponham a mão na massa. Ah, simples, você deve ter pensado. Basta um grande auditório com uma série de palestras interessantes e, para a parte prática, é suficiente ter algumas salas de painéis ou oficinas simultâneas para o público escolher o que quer ver. E, claro, não vai ser possível ver nem participar de tudo e a interação se dará por meio de perguntas e respostas.
Pois é exatamente isso que o Big Ideas Fest (BIF) não é. E é exatamente por isso que eu gostei tanto dele. Na verdade, me encantei. E muito. Desde que trouxemos a abordagem do Design Thinking (DT) na educação para o Brasil, em 2014, venho pensando em promover um evento que possa reunir pessoas que já estejam desenvolvendo metodologias diferenciadas usando o DT nos processos dialógicos de ensino e aprendizagem e, com isso, provocando inovação.
Digo e ressalto o verbo “provocar”, pois inovação não se lança nem se cria. Inovação acontece. Acontece a partir do momento em que um determinado projeto, modelo ou processo se torna valoroso na vida das pessoas. Para o DT, inovação é valor percebido. A solução trouxe alguma melhoria? Seja ela emocional ou cognitiva, o ganho para as pessoas envolvidas precisa ser nítido.
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